quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Parlamentares do PT rechaçam tentativa de desmoralizar o Enem

Parlamentares da área de educação da bancada petista na Câmara rechaçaram nesta terça-feira (9) a tentativa de alguns setores da sociedade de manchar a credibilidade do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Segundo eles, para um exame desta magnitude, tal qual ocorre no processo eleitoral, é possível que ocorram problemas isolados sem que isso resulte no invalidamento de todo o processo. Os deputados avaliam que, por trás da "busca raivosa" de alguns setores pela anulação da prova, existe um grande interesse econômico. As provas do Enem foram aplicadas em todo o país neste fim de semana e cerca de 21 mil provas, de um total de 4,6 milhões, apresentaram pequenos problemas de impressão.

"No governo Lula, o Enem passou de ferramenta de avaliação da qualidade do ensino por amostragem e consolidou-se como um mecanismo de democratização e acesso das camadas populares ao ensino superior gratuito neste país. Assim como ocorre no processo eleitoral brasileiro que, mesmo sendo o mais moderno do mundo apresenta problemas isolados, é possível que isto também ocorra com o Enem. Imagine se tivéssemos que anular as eleições toda vez que uma urna eletrônica apresentasse problemas, teríamos que votar o ano todo", afirmou a deputada Maria do Rosário (PT-RS).

A petista lembrou que no governo Fernando Henrique Cardoso (FHC), o Enem era aplicado apenas para 157 mil inscritos e servia apenas para medir o grau de aprendizagem dos alunos. "Este ano o Enem bateu novo recorde de inscritos, saltando para 4,6 milhões de alunos. Um exame desta magnitude não existe em nenhum lugar do mundo. Há setores que não se conformam com o acesso em larga escala da população às universidade e, ao invés de trabalhar para aprimorar este mecanismo, tenta destruí-lo", rebateu Rosário.

Outros interesses

Para o deputado Carlos Abicalil (PT-MT) é inconcebível condenar o processo de avaliação por inteiro em função de problemas que não atingem 1% do total de avaliados. "Há interesses econômicos bastante evidenciados neste episódio. Não podemos deixar de considerar a concorrência entre as gráficas que disputam a impressão das provas, nem tão pouco a resistência de algumas universidades, já que o Enem altera radicalmente a dinâmica de acesso às vagas em todo o país. O Enem democratizou o acesso ao ensino superior brasileiro, tratando todos os cidadãos com igualdade, sem preconceitos regionais, sociais ou de nenhum outro tipo. Isso põe fim ao processo seletivo de privilégios que ocorria no Brasil", destacou.

O parlamentar defendeu o contínuo aprimoramento do processo de avaliação do Enem e também comparou o exame ao processo eleitoral brasileiro. "Estes pequenos problemas, de maneira nenhuma invalidam a credibilidade do exame. Os dados colhidos informam que o percentual de problemas é inferior a 1%. Isso, por si só, não justifica a busca raivosa pela anulação do exame. Estamos falando de um exame de caráter nacional e muito mais recente que o nosso tradicional processo eleitoral, que apesar de ser 100% digital, ainda oferece pequenas avarias", finalizou.

www.ptnacamara.org.br

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Ibope: Dilma tem 57% dos votos válidos e abre 14 pontos de vantagem sobre Serra


Pesquisa Ibope divulgada nesta quinta-feira (28) aponta Dilma Rousseff (PT) com 57% dos votos válidos e José Serra (PSDB) com 43% na disputa em segundo turno pela Presidência da República.

Como a margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais, Dilma pode ter entre 55% e 59%, e Serra, entre 41% e 45%. O critério de votos válidos exclui as intenções de voto em branco e nulo e os indecisos.

Na pesquisa anterior do Ibope, divulgada no último dia 20, Dilma aparecia com 56% dos votos válidos e Serra com 44%.

O Ibope entrevistou 3.010 eleitores, de 26 a 28 de outubro. A pesquisa foi encomendada ao instituto pela TV Globo e pelo jornal "O Estado de S. Paulo". Está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número de protocolo 37596/2010.

Pelo critério de votos totais (que incluem no cálculo brancos, nulos e indecisos), Dilma Rousseff soma 52% das intenções de voto, e José Serra, 39%. As intenções de voto em branco ou nulo acumulam 5%, segundo o Ibope. Os eleitores indecisos são 4%.

Nos votos totais da pesquisa anterior do Ibope, do último dia 20, Dilma tinha 51%, e Serra, 40%. Brancos e nulos eram 5%, e indecisos, 4%.

As informações são do G1

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Datafolha: Dilma mantém liderança com 54% dos votos válidos contra 46% de Serra


A segunda pesquisa Datafolha no segundo turno da eleição presidencial apresenta um cenário de estabilidade. Dilma Rousseff (PT) tem 54% dos votos válidos (excluem brancos, nulos e indecisos), contra 46% de seu oponente, José Serra (PSDB).

Os dados são exatamente os mesmos registrados em levantamento realizado na semana passada. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

A taxa de indecisos, porém, oscilou para cima e agora está em 8% (era 7% na pesquisa anterior). Os que pretendem anular o voto ou votar em branco, 4%, eram em número idêntico na semana anterior.

Temas religiosos

Os temas religiosos que dominaram esta etapa da campanha, como aborto e casamento homossexual, parecem não ter influenciado o eleitorado.

Entre os católicos, por exemplo, que são maioria na população brasileira, a ex-ministra tem 51% contra 38% do ex-governador de São Paulo, números semelhantes aos registrados na semana passada (o tucano oscilou um ponto para cima).

No grupo de evangélicos não pentecostais a candidata petista cai quatro pontos, enquanto Serra oscila positivamente dois pontos. Essa faixa representa 6% do eleitorado.

Curiosamente, a maior movimentação ocorre justamente no grupo dos que se declaram sem religião, em que Dilma caiu cinco pontos percentuais, e Serra cresceu cinco (a petista ainda vence por 45% a 40%). O grupo também representa 6% do eleitorado.

Apoio de Marina

O apoio de Marina Silva poderia influenciar no voto de 25% dos entrevistados, segundo o Datafolha. Entre os que votaram na candidata verde no primeiro turno, 51% dizem optar por Serra agora, contra 23% que declaram o voto em Dilma (oscilação positiva de um ponto com relação à pesquisa anterior --o tucano manteve o patamar). Pretendem votar em branco ou anular o voto 11%, enquanto 15% dos eleitores de Marina estão indecisos.

Rejeição de Serra aumenta

Entre os que dizem não votar em Serra, a rejeição ao candidato tucano aumentou de 63% para 66%. No caso de Dilma, o número de eleitores que não declaram voto na petista e não votariam nela de jeito nenhum oscilou um ponto para baixo, caindo de 68% para 67%.

A pesquisa foi feita nos dias 14 e 15 de outubro com 3.281 eleitores de 202 municípios brasileiros e a margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Os contratantes do levantamento, registrado no TSE sob o número 35.746, são a Folha e a Rede Globo.

As informações são da Folha Online

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Crianças brasileiras precisam de mais proteção e oportunidades, diz Dilma


Ao falar sobre o Dia da Criança, a candidata Dilma Rousseff defendeu a necessidade de dar mais proteção e oportunidades para as crianças brasileiras. Ela voltou a enfatizar a meta de construir 6 mil creches e pré-escolas no Brasil, caso seja eleita. Dilma disse ainda que a proteção das crianças passa pela melhoria na educação.

“Amanhã é o dia 12 de outubro, Dia da Criança. Nesse dia, nós temos que assumir claramente mais uma compromisso fundamental com as crianças deste país. O futuro do nosso país depende desse apoio, dessa proteção e, ao mesmo tempo, dessa garantia de oportunidades, para que elas se tornem adultas", afirmou Dilma.

Hoje à noite, ela participou de um comício em Ceilândia, uma das cidades satélites de Brasília, com uma população de 600 mil habitantes, predominantemente de origem nordestina.

"Assumimos aqui o compromisso de desenvolver Ceilândia e transformá-la em um dos melhores lugares para se viver. Não é possível que aqui não tenha UPAS [unidades de atendimento de saúde], não tenha creches suficientes, não tenha escolas técnicas suficientes para formar a todos", ressaltou.

Dilma convocou os eleitores e as eleitoras para ficarem atentos até o segundo turno das eleições. “Faltam poucos dias para a eleição e, nesses 20 dias, cada um de nós vai ser um guerreiro e uma guerreira. Cada um de nós vai para as ruas", lembrou.

Sem voltar ao passado

No comício, que contou com a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma fez duros ataques ao seu adversário José Serra, a quem classificou de “volta ao passado”. “Nós achamos que para ter qualidade na educação, o professor tem que ser bem pago. Eles [aliados de Serra], não."

A candidata ainda enumerou feitos do governo Lula que, segundo ela, eram considerados “impossíveis”, pela oposição. “Eles [os adversários] dizem que tudo é impossível. Eles diziam que a gente não ia conseguir pagar o FMI [Fundo Monetário Internacional] e nós pagamos. Hoje, somos capazes de emprestar para o FMI", disse.

Segundo ela, "daqui para frente, o tamanho desse Brasil é aquele que nós queremos para ele. Não queremos mais um país pequeno. Este país que ergueu a cabeça e hoje é repeitado no mundo porque seus 190 milhões de brasileiros sabem que é possível realizar os seus sonhos aqui”.

O presidente Lula disse que conhece bem tanto Dilma, como o candidato tucano José Serra. "Tenho certeza que ela é muito mais competente, está muito mais preparada", discursou. "A Dilma não tem os vícios que muitos candidatos já têm. Ela têm um vício que eu gosto, que é trabalhar 16 horas, 18 horas por dia. Os defeitos que alguns acham que a Dilma têm, na minha opinião, são as virtudes pelas quais eu e você escolhemos a Dilma."

www.dilma13.com.br

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Pesquisa Sensus mostra Dilma com 50,5% contra 26,4% de Serra

São Paulo - Uma nova pesquisa do Instituto Sensus, encomendada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) divulgada nesta terça-feira, mostra a candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff à frente das intenções de voto com 50,5% do eleitorado. De acordo com o levantamento, a petista está 24,1 pontos percentuais à frente do candidato do PSDB, José Serra, que tem 26,4%. Marina Silva (PV) aparece em terceiro com 8,9%.

Nenhum dos outros candidatos ao Palácio do Planalto chegou a ter 1% das intenções de voto. Brancos e nulos somaram 3,5% e indecisos, 9,1%. Dilma Rousseff tem 57,8% dos votos válidos, enquanto Serra totaliza 30,2% dos votos válidos - descontando brancos, nulos e indecisos. Desta forma, se a eleição fosse hoje, a candidata petista venceria em primeiro turno.

No levantamento anterior, realizado entre 20 e 22 de agosto, a petista tinha 46% das intenções de voto, contra 28,1% de José Serra e 8,1% de Marina Silva. O percentual de votos brancos e nulos era maior: 5,1%, assim como o de eleitores indecisos: 11,7%.

Na pesquisa espontânea, em que os nomes dos candidatos não são indicados aos entrevistados, Dilma Rousseff aparece com 44,3% das intenções de voto, contra 23% de José Serra e 7,1% de Marina Silva. Na pesquisa anterior, Dilma aparecia com 37,2%, Serra, com 21,2%, e Marina com 6%.

Entre 10 e 12 de setembro, foram ouvidos 2 mil entrevistados em 136 municípios de 24 estados. A margem de erro do levantamento é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.

CNT/Sensus: aprovação do governo Lula é recorde e chega a 78,4%

A avaliação positiva do governo Luiz Inácio Lula da Silva voltou a ser recorde segundo a pesquisa do Instituto Sensus, encomendada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) e divulgada nesta terça-feira. A aprovação do governo chegou a 78,4% no levantamento de setembro, o maior percentual da série histórica da pesquisa.
No mês de agosto, a aprovação era de 77,5%. O percentual dos que consideraram o governo regular ficou em 15,9%. Os que consideraram o governo ruim somaram 1,8% e os que avaliaram como péssimo somaram 2,1%. O índice dos que não souberam ou não responderam chegou a 1,8%.

Quando o que está em análise é o desempenho individual do presidente Lula, a aprovação chega a 81,4%, contra 80,5% do levantamento feito em agosto. O índice dos que desaprovam o desempenho do presidente caiu de 14,4% em agosto para 12,2% na pesquisa realizada em setembro. O índice mais alto de aprovação de Lula foi registrado em janeiro de 2009, quando o percentual chegou a 84%

Dilma volta a subir em pesquisa diária, vai a 54% e abre 32 pontos sobre tucano


A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, subiu um ponto percentual no tracking Vox Populi/Band/iG desta segunda-feira (13) e passou de 53% para 54% das intenções de voto. Já o tucano José Serra caiu de 23% para 22%.

Em votos válidos, se as eleições fossem hoje, Dilma teria 63,5% e venceria no primeiro turno.

Marina Silva (PV) também caiu um ponto e foi de 9% para 8%. Os outros candidatos somaram 1%, mesmo número da última pesquisa. Brancos e nulos passaram de 5% para 4%, enquanto o número de indecisos oscilou de 10% para 11%.

Dilma Rousseff aparece à frente do tucano em todas as regiões do País, sendo que o melhor desempenho da petista é no Nordeste, com 74% da preferência do eleitorado, contra 14% de Serra.

Na pesquisa espontânea, Dilma aparece 27 pontos percentuais à frente do tucano, com 44% das intenções de voto, enquanto Serra tem 17%.

A oscilação dos candidatos na pesquisa de hoje está dentro da margem de erro, que é de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos.

A cada dia, o Instituto Vox Populi realiza 500 novas entrevistas. A amostra consolidada com 2000 entrevistas, portanto, só é totalmente renovada após quatro dias. O levantamento foi registrado junto ao TSE sob o número 27.428/10.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Dilma sobe para 56% e Serra cai para 21% no sétimo dia de tracking da Vox


No sétimo dia das medições do tracking Vox Populi/Band/iG para a eleição presidencial, a candidata do PT à presiddência, Dilma Rousseff, obteve 56% e o tucano José Serra 21% das intenções de voto.

Em relação ao primeiro dia da medição, no dia 1 º de setembro, a petista oscilou positivamente cinco pontos percentuais. O candidato tucano teve oscilação negativa de quatro pontos percentuais. A margem de erro é de 2,2 pontos. No dia 1º de setembro, Dilma tinha 51% e Serra 25%.

A candidata Marina Silva (PV), terceira colocada, manteve-se com 8% das intenções de voto. Brancos e nulos são 4%, indecisos somam 10%, mesmo índice do levantamento do dia anterior, e os outros candidatos têm 1%.

A pesquisa, publicada diariamente pelo iG, ouve novos 500 eleitores a cada dia. A amostra é totalmente renovada a cada quatro dias, quando são totalizados 2.000 entrevistados.

Na pesquisa espontânea, quando o nome do candidato não é apresentado ao entrevistado, Dilma oscilou positivamente um ponto e tem 45%, Serra por sua vez oscilou negativamente e marca 16%, um ponto a menos que na sondagem anterior. Marina Silva manteve-se com 6%.

A petista apresentou melhora de três pontos da região Sudeste, onde tem 49%. Serra oscilou negativamente três pontos, para 22%. Na região Centro-Oeste/Norte, Dilma passou de 55% para 54%, enquanto Serra ficou estável em 25%. Na região Sul, Dilma oscilou de 53% para 51% e Serra, de 25% para 24%. No Nordeste, Dilma passou de 71% para 70% e Serra, de 15% para 16%.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Vox mostra Dilma 26 pontos à frente de Serra e com 60% dos votos válidos


Na primeira medição do tracking encomendado pelo iG e pela Band ao Instituto Vox Populi, a candidata do PT ao Palácio do Planalto, Dilma Rousseff, aparece na liderança, com 51% das intenções de voto.

O cenário, que daria à petista a vitória no primeiro turno, mostra o adversário tucano José Serra com 25%. A candidata do PV, Marina Silva, aparece em seguida, com 9%. Outros candidatos obtiveram, juntos, 1% das intenções de voto. Brancos e nulos somaram 4%, enquanto os indecisos ficaram em 11%.

O tracking é uma modalidade de pesquisa tradicionalmente utilizada pelas campanhas eleitorais para identificar tendências na definição do voto. Apesar de o sistema ser utilizado há mais de uma década pelos partidos políticos e campanhas eleitorais, os dados não entram no rol de divulgação dos veículos de comunicação.

O tracking Vox/Band/iG conta com 2.000 entrevistas. A cada quatro dias, um quarto dessa amostra é renovada por meio da realização de 500 novas entrevistas. Essa renovação permite identificar rapidamente as tendências de evolução das intenções de voto. A margem de erro do tracking é de 2,2 pontos porcentuais para mais ou para menos.

No tracking espontâneo, no qual os nomes dos candidatos não são apresentados aos entrevistados, Dilma tem 41% das intenções de voto, enquanto Serra aparece com 19%. Marina, nesse caso, tem 6%. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda é citado por 2% dos entrevistados. Brancos e nulos somaram 4%, não souberam ou não responderam 11%.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Vladimir 1355 e sua campanha pelo Estado









Projetos do Vladimir Palmeira quando foi Deputado Federal




Direitos Trabalhistas: Direito de greve, liberdade sindical, participação dos trabalhadores nos lucros e gestão das empresas, imunidade para representantes de associações ou comissões de trabalhadores de empresas públicas ou privadas.
Aposentadoria e Pensões: equiparação salarial entre aposentados e trabalhadores da ativa, equiparação dos reajustes salariais, 100% de benefício para pensionistas.

Liberdades: Liberdades de organização partidária, fim da censura, fim do serviço militar obrigatório, abolição do poder de veto do Presidente da República, limitação do poder do Conselho de Defesa - substituto do extinto Conselho de Segurança Nacional.

Meio Ambiente: Definição de crime contra o meio ambiente, com punição das empresas e responsáveis pelos prejuízos causados.

Empresa Nacional: Definição do conceito de empresa nacional de forma mais rigorosa, acentuando-se o controle efetivo pelo capital nacional e a capacitação de gerar energia própria. Impedir que multinacionais se fantasiem de nacionais.

Exploração Mineral: Nacionalização da exploração mineral e exploração estatal no caso de minerais estratégicos. Limitação da exploração em terras indígenas a empresas estatais mediante prévia autorização do Congresso Nacional e das nações indígenas concernidas. Reforço do monopólio estatal da exploração do petróleo.

Comunicação: Criação do Conselho Comunitário de Comunicação formado por representantes da sociedade civil e responsável pela concessão de canais de rádio e televisão. Limitação de alcance das emissoras de televisão. Limitação da propriedade
das emissoras de televisão - cada empresa e/ou pessoa física pode ter apenas uma. Limitação do tempo das redes nacional a duas horas diárias; assim como do tempo de programas produzidos pela própria emissora. Criação do Fundo Nacional de Comunicação, financiado por uma taxa sobre a receita bruta comercial das emissoras, para apoiar e estimular televisões comunitárias.

Telecomunicação: Estatização dos serviços de telecomunicações e transmissão de dados, lançamentos de sistemas espaciais e coleta e difusão de informações meteorológicas

Serviços Públicos: Democratização dos serviços públicos, institucionalizando o controle e a participação populares, reduzindo-se as concessões às empresas privadas, exigência de licitação, tarifas módicas e de boa qualidade, sob pena de cassação da concessão.

Propriedade: Limitação do direito à propriedade, subordinando-o à sua função social, garantida a propriedade necessária a uma vida digna e decente. Garantia do usucapião a todo não proprietário, independentemente de boa fé ou justo título, desde que o terreno esteja ocupado por mais de três anos.

Proteção do Consumidor: Fazer da proteção do consumidor um princípio constitucional. Formulação de legislação específica neste sentido.
Auditoria da Dívida Externa: Criação de comissão para auditoria da dívida externa. Limitação dos pagamentos anuais da dívida.

Cartórios: Estatização dos cartórios.

Reforma Urbana: Separação do direito de propriedade do direito de construção. Desapropriação, em títulos da dívida públicas, dos imóveis urbanos, exceto quando necessário pra a sobrevivência da família. Prioridade do uso social da terra em detrimento do direito de propriedade, sempre e quando se tratasse de garantir as exigências fundamentais de habitação, transporte, saúde, educação, lazer e cultura popular.

Reforma Agrária: Limitação do tamanho da propriedade agrícola a um máximo de cem módulos regionais. Desapropriação de terras e benfeitorias em títulos da dívida agrária, com um prazo de carência de cinco anos e resgatáveis de até vinte anos.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Ibope: Dilma aumenta vantagem sobre Serra e chega a 59% dos votos válidos


A pouco mais de um mês das eleições, a petista Dilma Rousseff tem 24 pontos de vantagem sobre o tucano José Serra e mantém a expectativa de vencer no primeiro turno, agora com 59% dos votos válidos.

Segundo pesquisa Ibope divulgada neste sábado (28) pelo jornal O Esrtado de S. Paulo, Dilma chegou a 51% das intenções de voto, um crescimento de oito pontos porcentuais em relação ao levantamento anterior do mesmo instituto, feito às vésperas do início da propaganda eleitoral.

Desde então, Serra passou de 32% para 27%. Marina Silva, do PV, oscilou de 8% para 7%. Somados, os adversários da petista têm 35 pontos, 16 a menos do que ela.

A performance de Dilma já se equipara à de Luiz Inácio Lula da Silva na campanha de 2006. Na época, no primeiro turno, o então candidato petista teve 59% dos votos válidos como teto nas pesquisas.

Geografia do voto. Dilma ultrapassou Serra em São Paulo (42% a 35%) e tem o dobro de votos do adversário (51% a 25%) em Minas Gerais - respectivamente primeiro e segundo maiores colégios eleitorais do País.

No Rio de Janeiro, terceiro Estado com a maior concentração de eleitores, a candidata do PT abriu nada menos do que 41 pontos de vantagem em relação ao tucano (57% a 16%).

Na divisão do eleitorado por regiões, Dilma registra a liderança mais folgada no Nordeste, onde tem mais que o triplo de votos do rival (66% a 20%%). No Sudeste, ela vence por 44% a 30%, e no Norte/Centro-Oeste, por 56% a 24%.

A Região Sul é a única em que há empate técnico: Dilma tem 40% e Serra, 35%. A margem de erro específica para a amostra de eleitores dessa região chega a cinco pontos porcentuais. Mas também entre os sulistas se verifica a tendência de crescimento da petista: ela subiu cinco pontos porcentuais na região, e o tucano caiu nove.

Ricos e pobres. A segmentação do eleitorado por renda mostra que a candidata do PT tem melhor desempenho entre os mais pobres. Dos que têm renda familiar de até um salário mínimo, 58% manifestam a intenção de votar nela, e 22% em Serra.

Na faixa de renda logo acima - de um a dois salários mínimos -, o placar é de 53% a 26%. Há um empate entre a petista (39%) e o tucano (38%) no eleitorado com renda superior a cinco salários.

Também há empate técnico entre ambos no segmento da população que cursou o ensino superior. Nas demais faixas de escolaridade, Dilma vence com 25 a 28 pontos de vantagem.

A taxa de rejeição à candidata petista oscilou dois pontos para baixo, mas se mantem praticamente a mesma desde junho, próxima dos 17%. No caso do candidato tucano, 27% afirmam que não votariam nele em nenhuma hipótese.

A disparada da candidata apoiada pelo presidente Lula disseminou a expectativa de que ela vença a eleição. Para dois terços da população, a ex-ministra tomará posse em janeiro como sucessora do atual presidente. Apenas 19% dos eleitores acham que Serra será o vitorioso.

Mulheres. Com boa parte de sua propaganda direcionada à conquista do eleitorado feminino - dando destaque à possibilidade de uma mulher assumir pela primeira vez a Presidência -, Dilma cresceu mais entre as mulheres (nove pontos) que entre os homens (cinco pontos).

Na simulação de segundo turno, a vantagem de Dilma entre as mulheres é agora praticamente a mesma que entre os homens, um fato inédito na campanha. O próprio Lula sempre teve mais votos entre os homens.

A pesquisa mostra que 57% dos eleitores já assistiram a pelo menos um programa do horário eleitoral.

Segundo o Ibope, 50% dos brasileiros preferem votar em um candidato apoiado pelo presidente, e 9% tendem a optar por um representante da oposição. Do total do eleitorado, 88% sabem que Dilma é a candidata de Lula.

O governo do presidente é considerado ótimo ou bom por 78% dos brasileiros. Outros 4% consideram a gestão Lula ruim ou péssima.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Datafolha: Dilma abre 20 pontos e asssume liderança também em SP e no RS


A candidata do PT a presidente, Dilma Rousseff, manteve sua tendência de alta e foi a 49% das intenções de voto. Abriu 20 pontos de vantagem sobre seu principal adversário, José Serra, do PSDB, que está com 29%, segundo pesquisa Datafolha. Os contratantes do levantamento são a Folha e a Rede Globo.

Realizada nos dias 23 e 24 com 10.948 entrevistas em todo o país, o levantamento também indica que Dilma lidera agora em segmentos antes redutos de Serra. A petista passou o tucano em São Paulo, no Rio Grande do Sul e no Paraná e entre os eleitores com maior faixa de renda.

Em São Paulo, Estado governado por Serra até abril e por tucanos há 16 anos, Dilma saiu de 34% na semana passada e está com 41% agora. O ex-governador caiu de 41% para 36%.

Na capital paulista, governada por Gilberto Kassab (DEM), aliado de Serra, ela tem 41% e ele, 35%.
No Rio Grande do Sul, a petista saiu de 35% e foi a 43%. Já Serra caiu de 43% para 39% entre os gaúchos.

A margem de erro máxima da pesquisa é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. Todas as oscilações nacionais se deram dentro do limite.

Dilma tinha 47% na sondagem do dia 20 e foi a 49%. Serra estava com 30% e agora tem 29% Marina Silva (PV) manteve-se em 9%. Há 4% que dizem votar em branco, nulo ou em nenhum. E 8% estão indecisos. Os demais candidatos não pontuaram.

Se a eleição fosse hoje, Dilma teria 55% dos votos válidos (os que são dados apenas aos candidatos) e venceria no primeiro turno.

Serra se mantém ainda à frente em alguns poucos extratos do eleitorado. Por exemplo, entre os eleitores de Curitiba, capital do Paraná, onde registra 40% contra 31% de sua adversária direta.

'BOLSÕES'
Mas o avanço da petista ocorre também nesses bolsões serristas. No levantamento de 9 a 12 deste mês, Serra liderava entre os curitibanos com 43% contra 24% de Dilma, uma vantagem de 19 pontos. Agora, a diferença caiu para nove pontos.

Quando se observam regiões do país, a candidata do PT lidera em todas, inclusive no Sul. Na semana passada, ela estava tecnicamente empatada com Serra, mas numericamente atrás: tinha 38% contra 40% do tucano.

Agora, a situação se inverteu, com Dilma indo a 43% e o tucano deslizando para 36% entre eleitores sulistas.

SEGUNDO TURNO
Como reflexo de seu desempenho geral, Dilma também ampliou a vantagem num eventual segundo turno. Saiu de 53% na semana passada e está com 55%. Serra oscilou de 39% para 36%. Ampliou-se a distância, que era de 14, para 19 pontos.

Outro dado relevante e que indica um mal sinal para o tucano é a taxa de rejeição. Dilma é rejeitada por 19% dos eleitores, taxa que se mantém estável desde maio.
Já Serra está agora com 29% (eram 27% semana passada) e chega a seu maior percentual neste ano.

Na pesquisa espontânea, quando os eleitores não escolhem os nomes de uma lista de candidatos, Dilma foi a 35% contra 18% de Serra.

No levantamento anterior, os percentuais eram 31% e 17%, respectivamente.

A pesquisa está registrada no TSE sob o número 25.473/2010.

As informações ão do UOL.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Vladimir Palmeira 1355 no Perequê (Angra) e São Gonçalo (Paraty)